2 de mar. de 2011
18 de jan. de 2011
Minas, que saudade
1 quase com filho
1 causando em Barcelona com 969 amigos no facebook
1 apaixonada
1 solteira em Salvador
1 louca
E esse blog que é bom tá abandonado.
Vou postar um email aqui que acabei de mandar pra um jornalista de Guará. Isso que é bom ser de cidade pequena, talvez você seja publicado...
Primeiro Capítulo - “BALA” de Simone Elias e Daniel Sabino
Quando eu filmei “Bala” em Guará eu mal sabia o que era cinema. Naquela época eu assisti ao filme O Invasor e fiquei muito estimulada, eu estava em um momento de expansão da minha vida, querendo fazer imagens, olhar o mundo. Caminhando no parque do Ibirapuera eu pensei em uma história, pensei nos meus amigos ou nos atores com quem eu estava convivendo e decidi brincar de fazer.
Hoje uma artista amiga minha disse: “ A arte mais linda é aquela que surge da vida”. Por isso Bala foi tão lindo. Era uma turma de pessoas que se amavam, com outras pessoas que chegaram para trabalhar e com atores que eu admirava. Então tropeçamos o tempo todo, mas até hoje é um filme que as pessoas gostam, que conta uma história, busca um caminho. Eu tenho muito carinho, foi meu primeiro set de filmagem. Depois dele, outros, poucos e bons.
Dias depois de fazer 29 anos já consigo ver esse momento como passado, como um episódio gostoso e saudável da minha vida. Comédia, leveza, sonho. Vou acessar, apertar o botãozinho! E sorrir.
5 de dez. de 2010
Dia de lavar roupa suja
Já me sinto um pouco em casa mas ainda não encontrei a minha sintonia aqui. Creio que no inverno é mais díficil. Dá mais preguiça de sair na rua quando você tem uma estufa ligada quentinha no seu quarto, com um monte de filmes para ver e chances de se aventurar na cozinha.
Não sei se encontrei minha turma também. O pessoal é muito legal mas parecem viver em uma sintonia diferente da minha. Ai eu me "aburro" um pouco quando não tem ninguém mais pilhado que eu para me levar por ai.
Vou ao banheiro 4 vezes por dia. Tenho feito pouca ginástica mas estou andando bastante de bicicleta. No inverno é a maneira de se sentir mais vivo possível.
Tenho saudades do meu cachorro. Do calor dos amigos do Brasil, do aconchego do lar com comida pronta, roupa lavada, dinheiro no bolso.
Estou aprendendo com a minha escolha. Tentando me motivar a sair por aqui desbravando e conhecendo cada vez mais pessoas novas e diferentes. Mas, no inverno é difícil soltar o bode de perto.
(pausa para um turbilhão de emoção ao saber que Lis chegou, filhota da Paulinha! :) )
3 de set. de 2010
17 de ago. de 2010
pra ser feliz, é preciso não saber ser feliz
vendo o programa Saia Justa (amooo), escutei esse comentário do psicanalista Jorge Forbes e achei que era bom guardar e compartir essa informação:
"Felicidade não é bem que se mereça. Nós estamos acostumados a pensar o contrário. Que felicidade é um bem que a gente merece. A gente faz esforço pra isso, reza pra isso, compra livro de auto-ajuda. Nada disso funciona. Tudo que você pode obter quando você segue essa disciplina é prazer. A felicidade é um estado que põe em dúvida sua identidade. Como ela é fruto do acaso, da surpresa, do inesperado, como ela diz respeito a alguma coisa que você não sabe nomear, você entra em crise de identidade. Você fica sem saber quem você é. Aquela pessoa que não suporta por um determinado momento, às vezes, momentos mais largos, ficar sem saber o que ela é, terá fechada completamente as portas da felicidade."
13 de jul. de 2010
8 de jul. de 2010
2 de jul. de 2010
30 de mai. de 2010
25 de mai. de 2010
Gorila virgem!
DE BELO HORIZONTE
Há anos o zoológico de Belo Horizonte procura uma fêmea para Idi, sem sucesso.
Gorila de planície, ele é uma das principais atrações do zoo, não só pelo porte físico (1,80 m e 236 kg). Chama atenção pela cara de tranquilidade e por sua história.
Idi nunca teve oportunidade, na fase adulta, de conviver com uma fêmea -ou era bebê ou um gorila juvenil.
Aos dois anos, ele desembarcou numa pequena caixa no aeroporto de BH. Era 1975.
Vinha de um zoológico na França, após ser capturado na África. Com ele, Dada -sobrenome do ex-ditador-, fêmea da mesma idade.
Três anos se passaram e Dada morreu por encefalite.
Idi cresceu só, tendo como companhia um pneu, que ele rolava para lá e para cá.
A América do Sul já hospedou outros dois gorilas: Virgulino e Cleópatra, no zoológico de São Paulo. O macho morreu há cinco anos.
Cleópatra, que apanhava dele, foi transferida para BH em 1984 para fazer companhia ao jovem Idi. O plano foi frustrado: ela morreu 14 dias após a viagem, de problemas cardíacos e hepáticos.
Em 2000, o zoo de BH estreitou relações com as duas associações mundiais, como forma de chamar mais a atenção para o único gorila da América do Sul, disse o diretor Carlyle Coelho.
Mesmo assim, ele e as biólogas Valéria Pereira e Cynthia Cipreste, tratadoras de Idi, sabem da dificuldade em encontrar uma fêmea. Em toda parte há escassez de fêmeas em cativeiro.
Por isso, foi abortada a ideia de mandá-lo para fora do país, já que era grande a chance de que ele continuasse sem companheira.
Nos zoológicos de todo o mundo, vivem cerca de 700 gorilas, a maioria na Europa e nos EUA. Estima-se ainda uma população selvagem de 95 mil gorilas, de planície e de montanha, na África.
Gorilas em cativeiro vivem de 50 a 55 anos. Aos 37 Idi já tem idade geriátrica, mas ainda é sexualmente ativo.
Segundo suas tratadoras, ele não é um animal estressado, mas tem seus dias de mau humor. Aos domingos, dia de maior visitação, costuma ficar recluso. O barulho é o principal motivo.
Xodó no zoo, ele só não merecia ter o nome do ditador, morto em 2003. Foi uma escolha "infeliz", diz Coelho.
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